A paciência, que muitas vezes parece inação ou simples espera, pode estar repleta de outros sentidos. Por fora parece que existe calmaria, mas por dentro muito movimento acontece para suportar algo que não pode ser mudado ou que não pode ser resolvido no tempo desejado.
Assim como o luto tem estágios, pode ser que a paciência também tenha. Ela pode começar com certa irritação ao reconhecer a falta de controle de determinada situação. Depois pode vir a aceitação. Na sequência vem a espera ativa, até que nasce uma fagulha de esperança, sinalizando um novo caminho ou uma nova postura diante da realidade.
A paciência pode parecer sinônimo de inércia. Mas será? Espera, inquietação, rejeição, sofrimento, aceitação, esperança…
Sibélia Zanon
“Viver é experimentar exatamente isso: cuidar de uma pequena parte, de modo a agregar ao todo. Qual a nossa colaboração na transformação da energia que nos mantém vivos? Qual o melhor encaixe que podemos fazer de nós mesmos dentro de um sistema que já trabalha, por natureza, de forma colaborativa?”
Sibélia Zanon