“Cada um pode proceder conforme desejar; as consequências, porém,
correspondentes à sua vontade original, retornam a ele. No bom ou no mau sentido!”
Roselis von Sass, O Livro do Juízo Final
Andar por um piso desigual nem sempre é fácil. É preciso atenção redobrada,
equilíbrio no corpo, os sapatos certos e, ainda assim, pode acontecer um tropeço ou uma torcida de tornozelo. O momento atual desafia o caminhante a enfrentar um solo irregular e instável.
É comum sentir que a Terra está se modificando aceleradamente em diversas áreas: ambiental, social, política, espiritual… Mesmo que interpretado de formas diferentes, não há mais dúvidas de que o momento atual impõe grandes transformações. É como se tudo fosse sacudido para que ganhasse nova ordem.
Roselis von Sass sugere no livro A Grande Pirâmide Revela seu Segredo: “Mesmo as medidas desiguais do sarcófago encerram um profundo sentido. O piso desigual indica que na época do Juízo os seres humanos não mais terão sob os pés um solo liso e firme. A terra onde eles se locomovem não contém mais nenhuma segurança para eles. Não sabem o que o próximo passo lhes pode trazer”.
Muito tempo passou desde que pela primeira vez a expressão Juízo Final começou a ser usada. Da Grande Pirâmide do Egito até a terceira mensagem de Fátima, muitas revelações prometiam o Juízo Final para a época atual. Quando se fala em Juízo Final, no entanto, interpretações variadas surgem dessa expressão.
“O Juízo – este extraordinário acontecimento – realiza-se porém de uma maneira
bem diferente do que muitos imaginam. Não há destruições arbitrárias na Criação! Cada acontecimento está determinado com antecipação e cuidadosamente planejado até em seus mínimos detalhes. Assim, também o Juízo Final!”, escreve Roselis von Sass em O Livro do Juízo Final.
Ainda que desafiante, caminhar em piso desigual instiga muitos a buscarem
ativamente um ambiente mais harmonioso, um piso livre de percalços, um trajeto
mais bonito e menos desafiador. Essa busca leva tanto ao empenho de enxergar as belezas ocultas ao longo do caminho, como ao empenho de reequilibrar o mundo interior.
Esse pode ser o começo de uma grande transformação, capaz de levar a um novo equilíbrio porque “tudo o que uma pessoa pensa ou faz continua a viver”, escreve ainda Roselis von Sass.