“O povo sumeriano apenas cortava as árvores que realmente precisava. Pois sabiam que os entes elementares da natureza, aos quais a Terra pertence, haviam-na provido de árvores frutíferas, muita água pura e terras férteis, a fim de que as almas humanas, destinadas a esta estrela Terra, pudessem viver em felicidade e beleza, desenvolvendo-se segundo a vontade do onipotente Criador.”
Todo mundo tem uma lembrança de colher fruta do pé ou semente do chão. Não é à toa. Essas ações, aparentemente simples, guardam em si perfume e frescor e despertam gratidão pela grandiosidade e fartura que a natureza oferta. Mais do que dadivosa, a natureza é fonte inesgotável de alegorias sobre a vida, o que provoca a colheita de ideias, além da colheita dos frutos.
A experiência de um dia de colheita me fez pensar sobre o equilíbrio: Quanto do nosso tempo de vida passamos cuidando das coisas que são terra e quanto tempo mantemos presente a lembrança do céu?
Diante dos diferentes caminhos, muitos se questionam: O que nos impulsiona a enveredar por uma rota específica? Existe o livre-arbítrio? Qual a sua relevância, se consideradas variáveis como a genética, o destino, o carma e, ainda, os experimentos da neurociência? Pressionado adicionalmente pelo materialismo, pelas artimanhas de todo tipo de marketing e pelas avançadas tecnologias que pretendem determinar impulsos de compra e opiniões, o livre-arbítrio parece bem tolhido no tempo presente. Contudo, por baixo das camadas materiais, há algo que pulsa no âmago de cada ser humano.
Uma criança pode sempre inspirar melhores comportamentos nos adultos que a cercam. Por elas, podemos experimentar mudar para melhor e, neste processo, também compreender mais sobre suas necessidades.
“Este mandamento, pelo contrário, abrange, em vez da personalidade, o conceito da maternidade e paternidade. Não se dirige, portanto, em primeiro lugar às crianças, mas aos próprios pais, exigindo destes que honrem a paternidade e a maternidade! O mandamento impõe deveres incondicionais aos pais para que conservem sempre completa consciência de sua elevada missão, e com isso também mantenham sempre diante dos olhos a responsabilidade que nela se encontra.”