Terras férteis

 

“O povo sumeriano apenas cortava as árvores que realmente precisava. Pois sabiam que os entes elementares da natureza, aos quais a Terra pertence, haviam-na provido de árvores frutíferas, muita água pura e terras férteis, a fim de que as almas humanas, destinadas a esta estrela Terra, pudessem viver em felicidade e beleza, desenvolvendo-se segundo a vontade do onipotente Criador.”

 Roselis von Sass, A Desconhecida Babilônia

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Sementeira de ideias

 

Todo mundo tem uma lembrança de colher fruta do pé ou semente do chão. Não é à toa. Essas ações, aparentemente simples, guardam em si perfume e frescor e despertam gratidão pela grandiosidade e fartura que a natureza oferta. Mais do que dadivosa, a natureza é fonte inesgotável de alegorias sobre a vida, o que provoca a colheita de ideias, além da colheita dos frutos.

A experiência de um dia de colheita me fez pensar sobre o equilíbrio: Quanto do nosso tempo de vida passamos cuidando das coisas que são terra e quanto tempo mantemos presente a lembrança do céu?

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O visível e o invisível

"A Terra e as miríades de astros são de espécie grosso-material. Por isso, podemos, nós seres humanos, ver com os órgãos sensoriais de nossos corpos de matéria grosseira tudo o que ocorre neste mundo. Os enteais, que outrora fizeram surgir a Terra numa beleza paradisíaca, são de uma matéria grosseira mais fina. Por essa razão não podemos vê-los, com exceção de poucas pessoas, pessoas essas, aliás, encontradas cada vez em menor número."

 
Roselis von Sass, O Nascimento da Terra

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Livre-arbítrio

 Diante dos diferentes caminhos, muitos se questionam: O que nos impulsiona a enveredar por uma rota específica? Existe o livre-arbítrio? Qual a sua relevância, se consideradas variáveis como a genética, o destino, o carma e, ainda, os experimentos da neurociência? Pressionado adicionalmente pelo materialismo, pelas artimanhas de todo tipo de marketing e pelas avançadas tecnologias que pretendem determinar impulsos de compra e opiniões, o livre-arbítrio parece bem tolhido no tempo presente. Contudo, por baixo das camadas materiais, há algo que pulsa no âmago de cada ser humano.

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De mãos dadas

 Uma criança pode sempre inspirar melhores comportamentos nos adultos que a cercam. Por elas, podemos experimentar mudar para melhor e, neste processo, também compreender mais sobre suas necessidades.

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Honrarás pai e mãe!

“Este mandamento, pelo contrário, abrange, em vez da personalidade, o conceito da maternidade e paternidade. Não se dirige, portanto, em primeiro lugar às crianças, mas aos próprios pais, exigindo destes que honrem a paternidade e a maternidade! O mandamento impõe deveres incondicionais aos pais para que conservem sempre completa consciência de sua elevada missão, e com isso também mantenham sempre diante dos olhos a responsabilidade que nela se encontra.”

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Conchas

“— A pérola é o símbolo da maternidade, começou Biltis fluentemente. Ela é, ao mesmo tempo, o símbolo da deusa da pureza, Astarte. Cada futura mãe deveria ser tão pura em sua alma, que o bichinho de semente, abrigado e envolto pelo brilho de Astarte, pudesse transformar-se numa criança. Cada futura mãe é como uma concha que encerra uma jóia preciosa.”
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Maternidade Planetária

“Quando vamos crescer a ponto de sermos exemplos para as crianças? Quando vamos exercitar uma maternidade planetária, que cuida de tudo o que é vivo e precisa de proteção? Nós todos podemos proteger as crianças, definir que tipo de atitude teremos enquanto adultos frente à infância que nos cerca. Mais do que gerar uma criança, é preciso ter a consciência sobre a relevância de ser adulto, de ser humano, sem perder a conexão com o encantamento.”
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