“E assim o corpo terreno de Fátima foi, pouco antes do pôr do sol, sepultado no cemitério da floresta do dr. Gamal.
Zuhra agarrou-se ao braço de Justin, quando o esquife baixou à cova. Em breve ela estaria novamente junto da criança e com o senhor Tobias, mas também essa curta separação doía-lhe muito.
O enterro terminara. Justin voltou-se para Zuhra, falando algumas palavras consoladoras.
— Nós a reveremos, Zuhra, tu sabes. Sim, Zuhra sabia. Olhou agradecida para Justin, deixando-se conduzir por algumas mulheres idosas.”
Roselis von Sass, África e seus Mistérios
Em nosso contexto, é raro haver silêncio interno e externo. Internamente, cada um está com a mente repleta de palavras: um fluxo incessante de pensamentos, que dificultam perceber o significado essencial. Ao mesmo tempo, não abrimos espaço para ouvir: mal escutamos o que vem de fora, especialmente se não confirmar nossas ideias, logo pensando em como defender a própria visão. Assim, a palavra frequentemente confunde e separa, em vez de servir de ponte para a autêntica comunicação.
"Tentar subir às alturas sem fazer pontes firmes é como ver um filme avançando sempre as partes menos importantes no anseio de se chegar ao fim. Quando se vê, no descuido do afã, perdeu-se sem querer a própria história, com suas pequenas e entretecidas ligaduras.
Uma teia de costura falha, só no alinhavo, com pontos longos e distantes que, ao menor sacolejo, se rompe inutilmente."
Caroline Derschner
"Consideremos, pois, como deve ser na Terra, e não como é agora. Então, todo o espiritual na Terra se assemelharia a um líquido límpido que se encontra em constante movimento circular e assim permanece, a fim de que não absorve ou até mesmo enrijeça.
Pensai também num riacho alegremente murmurante. Como é deliciosa sua água, como é refrescante e vivificante, oferecendo ruptura a todos os sedentos e com isso trazendo alegrias e realizações vitórias no caminho que segue.”