“As escolas de medicina dos incas não eram somente famosas. Eram únicas. No programa de ensino dessas escolas a ciência do espírito e da natureza estavam em primeiro lugar. Somente depois vinham, como 'ramo' de ambas as ciências, as variadas composições de medicamentos e os diversos métodos terapêuticos, por meio dos quais corpos doentes poderiam ser curados.
Falando de médicos incas e de sua sabedoria e capacidade, então não devemos nos esquecer de que naquele tempo ainda não existiam as doenças que a assim chamada civilização trouxe consigo, nem os inúmeros vícios. Pelo menos nos países que juntos formavam o grande Império Inca. Esses males somente foram introduzidos nesse império pelos conquistadores espanhóis. Também os crimes contra a natureza ainda eram desconhecidos. Justamente esses crimes acarretavam e acarretam tantos males anímicos e físicos, que são impossíveis de se enumerar. Pode-se dizer calmamente que para todos que participaram e participam de crimes contra a natureza não há mais nenhuma remição.
Como conclusão deste capítulo citamos a sentença de um grande inca, que realizou curas que mais pareciam milagres:
‘Agradecemos nossa existência a uma força e a um amor que tudo abrange. Um amor que nos incandesce já desde eternidades, nos ilumina e soergue! Ele encerra em si o reino celestial! Por isso também jaz no amor a maior força curativa que conhecemos!’”
Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas