“Paz, felicidade e harmonia reinavam entre os povos do Sol! Não necessitavam de palavras nem de templos para a sua veneração a Deus. Pois o que ofertavam ao Altíssimo não eram orações sem força, cujas vibrações não iam nem além da matéria grosseira, mas eram amor e gratidão, profundamente sentidos… Dessa gratidão legitimamente intuída e do amor a Deus floresciam-lhes reciprocamente, nos jardins do paraíso, as flores áureas do amor e os frutos da vida que nutriam os seus espíritos…
A essas criaturas humanas que viviam em felicidade e harmonia faltava qualquer sentido para posses terrenas. Possuíam apenas o que necessitavam para a vida cotidiana. Os seus desejos não iam além disso… Eram sábios e tinham consciência de que nada de terrenal era duradouro, uma vez que tudo estava sujeito a transformações. Além disso, sentiam-se todos ricamente presenteados por lhes ser permitido viver e desenvolver-se na maravilhosa Terra… A Terra era propriedade do onipotente Criador… por isso se sentiam ao mesmo tempo como os guardiões de tudo o que pertencia a Deus, o Senhor.”
Roselis von Sass, Revelações Inéditas da História do Brasil