“Quem não deixa, vez ou outra, uma porção de arranhões e pequenos esfolados atingirem o coração?
Nessas horas a cirurgia dispensa o bisturi e precisa mesmo é de boas palavras. Boas palavras parecem
alcançar os espaços mais sutis e têm a capacidade de curar até um machucado esquecido. Por isso é tão
fantástico ter alguns bons amigos, dos bem queridos mesmo, porque eles sabem, sem contar com isso, curar justamente aquele machucado que insiste em não sarar.”
Sibélia Zanon, Espiando pela fresta