Presa por um fio, solta pelo vento. Lá vai a pipa. O que queremos soltar e o que queremos conservar como solidez para seguirmos adiante? Nestes tempos, em que situações extremas batem à porta nas mais diversas áreas da vida, somos confrontados e pressionados. Somos enfaticamente convidados a fazer uma revisão de nossos papéis e de nossas certezas. Podemos até achar que somos livres, como uma pipa ao vento. Mas, se prestarmos atenção, talvez estejamos ainda ligados por um fio a valores que precisam ser deixados ou reformulados.
Textos desta edição:
- Tempo de rachaduras
- O ser humano em sua totalidade
- Girar junto
LER NA ÍNTEGRA
“A Lei da Reciprocidade faz de cada ser humano juiz de si mesmo, coloca em suas mãos o controle do tear da Criação, através do qual é tecido o tapete do seu destino. A própria palavra carma (do sânscrito karman) significaação, correspondendo a umareação natural e automática a um ato prévio praticado pelo ser humano.”
Roberto C. P. Júnior - Jesus Ensina as Leis da Criação
A paciência, que muitas vezes parece inação ou simples espera, pode estar repleta de outros sentidos. Por fora parece que existe calmaria, mas por dentro muito movimento acontece para suportar algo que não pode ser mudado ou que não pode ser resolvido no tempo desejado.
Assim como o luto tem estágios, pode ser que a paciência também tenha. Ela pode começar com certa irritação ao reconhecer a falta de controle de determinada situação. Depois pode vir a aceitação. Na sequência vem a espera ativa, até que nasce uma fagulha de esperança, sinalizando um novo caminho ou uma nova postura diante da realidade.
“A assimchamada ‘voz interior’, o espiritual no ser humano, a que ele pode dar ouvidos, é a intuição! Não é em vão que a voz do povo diz: ‘A primeira impressão é sempre a certa’.
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal