Presa por um fio, solta pelo vento. Lá vai a pipa. O que queremos soltar e o que queremos conservar como solidez para seguirmos adiante? Nestes tempos, em que situações extremas batem à porta nas mais diversas áreas da vida, somos confrontados e pressionados. Somos enfaticamente convidados a fazer uma revisão de nossos papéis e de nossas certezas. Podemos até achar que somos livres, como uma pipa ao vento. Mas, se prestarmos atenção, talvez estejamos ainda ligados por um fio a valores que precisam ser deixados ou reformulados.
Textos desta edição:
- Tempo de rachaduras
- O ser humano em sua totalidade
- Girar junto
LER NA ÍNTEGRA
“Enquanto o povo, no Egito, estava esperando o construtor da pirâmide, este estava esperando, muito distante, à beira de um rio, no sul da Arábia. Ira e tristeza transpareciam do seu belo rosto jovem. Suas mãos, fechadas em forma de punhos, estavam em seu colo. Ele, Pyramon, o filho do rei de Kataban, tinha sido expulso. Com desespero, já há algum tempo olhava a sua frente, comprimindo a seguir seus punhos com firmeza contra os olhos, enquanto seu corpo tremia, literalmente, em virtude da dor muda.”
Roselis von Sass, Sabá. A Grande Pirâmide Revela Seu Segredo
“- Durante a sua viagem para cá, já fostes preparados para o que vos espera. Todos admitiam que só poderia ser assim. Um único sábio perguntou quem seria o construtor dessa obra singular. A esse respeito Sargon também não tinha uma resposta concreta e disse:
- Sem tempo previsto, ele estará presente! Aliás, será um homem jovem ainda, de sangue real, que, marcado pelo sofrimento, aprofundado para a sua grande missão, a qual ele mesmo, hoje, desconhece.”
Roselis von Sass, A Desconhecida Babilônia
“Não será com vontade mental que podereis dar aos vossos pensamentos aquela pureza a que me refiro, mas sim singelamente e sem limites tem de brotar em vós a vontade pura, partindo de vossa intuição, e não comprimida numa palavra, a qual apenas limitadamente pode deixar surgir um conceito.”