“As palavras ‘mito’ e ‘mitologia’ despertam uma falsa imagem, pois o ser humano de hoje entende por ‘mito’ algum acontecimento lendário, fictício, que existiu na imaginação fantasista daqueles que o retransmitiram. Segundo o sentido real, a expressão ‘mito’ quer dizer algo muito diferente, isto é, ‘palavra dos deuses’. Assim eram chamados pelos povos antigos os ensinamentos recebidos dos grandes e pequenos entes da natureza. As ‘palavras dos deuses’ eram leis para eles naquele tempo. Elas trouxeram alegria às suas vidas e transmitiram-lhes sabedoria…
Através da ligação com os grandes e pequenos enteais os povos antigos tinham um conhecimento sobre os fenômenos da natureza, para os quais ainda hoje não há explicação. Sabiam mais sobre o funcionamento do ‘mecanismo do relógio celeste’ do que qualquer astrônomo da atualidade com todos os seus inúmeros meios auxiliares. Os próprios astrônomos de hoje verificaram que diversos povos antigos possuíam um saber mais amplo sobre o curso dos astros, eclipses do Sol, da Lua, etc.
Na América Central, por exemplo, encontraram-se calendários perfeitos, talhados em pedra, cuja idade os geólogos avaliaram em pelo menos dez mil anos. De que maneira os antigos pesquisadores dos astros puderam adquirir um saber tão exato, sem dispor de nenhum conhecimento matemático, tem sido um enigma insolúvel para os astrônomos da atualidade.”
Roselis von Sass, O Livro do Juízo Final
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