Podemos receber uma porção de coisas. Mas será que conseguimos perceber efetivamente quando recebemos algo? A obviedade do ar que se respira, da água potável no copo e da variedade que enche o prato passeiam invisíveis pelo cotidiano, assim como as diversas experiências que a vida nos proporciona. Quantas invisibilidades nos cercam? Silêncios, tons, formas, movimentos, afetos… A capacidade de percebê-las está ligada à capacidade de experimentar, de se expor e de capturar os acontecimentos que nos rodeiam. E essa faculdade de experimentar pode estar ofuscada por uma quantidade muito grande de exigências e de pressa.
Textos desta Edição:
- Imensidão ao redor
- Aprender amplitudes
- Receber
- Brasília