“Um pequeno gnomo da terra, envolto numa capinha amarela com capuz, acenava todo agitado com ambas as mãos, enveredando para a direita e desaparecendo entre arbustos floridos. Quando Sunrid dobrou para o lado os galhos dos arbustos, viu que o caminho continuava ali, pois as pegadas de Horis eram de novo nitidamente visíveis.
O gnomo pulava, acenando à frente. Parecia estar com pressa. Sunrid seguiu-o, em expectativa, tão rapidamente quanto lhe era possível. Despercebidamente a paisagem ia mudando, e o andar tornava-se mais fácil. Velhos carvalhos, ciprestes, árvores de frutas semelhantes a melão e tamareiras formavam um oásis inesperadamente belo, no meio da pedregosa região. Bandos de grous e gansos voavam guinchando e, por toda a parte, nas árvores arrulhavam os grandes pombos pretos. Parecia haver aqui também muitíssimos porcos-espinhos, pois alguns estavam revolvendo o solo, e por toda a parte escutava-se seu grunhir. O ar cheirava a ciprestes e flores. Tudo indicava que a água estava perto.”
Roselis von Sass, A Grande Pirâmide Revela o Seu Segredo
“- Os ursos querem que tomemos banho junto com eles! exclamou um dos incas, enquanto se dirigia até o urso que estava no meio do rio. Visivelmente contentes por tanta compreensão, todos os ursos se lançaram à água. Mergulhavam, arfavam e cutucavam sempre de novo os seres humanos que pescavam seus ponchos. Somente quando um dos incas jogou bastante água nos ursos, eles sossegaram, troteando rio abaixo.
- Temos de procurar um outro local para nossas casas de provisões! disse um dos mestres-de-obras. Encontramo-nos numa região pertencente aos ursos. ”