A mitologia germânica conta que, originalmente, a Páscoa era uma grande festa da primavera, marcada pela chegada do sol depois de um longo inverno. Os germanos dedicavam suas festividades à deusa da primavera, Óstara, aquela capaz de fazer as sementes tornarem-se férteis. Na Idade Média, a festa cristã se sobrepôs à festa que os germanos dedicavam à Óstara.
Em uma época em que há tanto disponível nas prateleiras, pode parecer desnecessário criar algo com as mãos. Esse labor, no entanto, vai ao encontro de uma necessidade mais profunda: a reconexão com processos que se ligam à essência da própria vida. Mais do que o resultado material das atividades, o que importa é a transformação vivenciada no interior do próprio ser humano.
“Os pais terrenos oferecem proteção e ajuda para a época que o espírito necessita, a fim de conduzir de maneira plena e autorresponsável seu novo corpo terreno; depois, porém...”