"E agora, nessa época crucial da história humana, a mais crucial que já existiu, quando as estruturas formadas e nutridas pelo até então onipotente raciocínio estão ruindo por toda parte, fragorosamente, quando cada um de nós tem de decidir sobre a sua própria subsistência como espírito humano, a Verdade encontra-se novamente na Terra. Chegou até aqui moldada para a época atual, para os seres humanos do presente. Os requisitos para encontrá-la, porém, não mudaram, continuam exatamente os mesmos de outrora, como não poderia deixar de ser. É condição prévia uma determinada maturidade de espírito, que só pode ser obtida através de esforço ascencional próprio, exclusivamente pessoal, nada tendo a ver com estudos teológicos ou esotéricos. Somente a busca pessoal torna o anseio espiritual legítimo, vivo, e não a mera curiosidade mental ou mística."
Roberto C. P. Junior, O Filho do Homem na Terra
“Já existiu algum inventor que descobrisse algo, sem antes estudar minuciosamente as leis da natureza, adaptando-se a elas cuidadosamente?
Nenhum processo técnico, por exemplo, pode desenvolver-se sem que o ser humano se oriente exatamente pelas leis inamovíveis da natureza.”
Roselis von Sass, Fios do destino determinam a vida humana.
Em nosso contexto, é raro haver silêncio interno e externo. Internamente, cada um está com a mente repleta de palavras: um fluxo incessante de pensamentos, que dificultam perceber o significado essencial. Ao mesmo tempo, não abrimos espaço para ouvir: mal escutamos o que vem de fora, especialmente se não confirmarmos nossas ideias, logo pensando em como defender a própria visão. Assim, a palavra frequentemente confunde e separa, em vez de servir de ponte para uma comunicação autêntica.
"Tentar subir às alturas sem fazer pontes firmes é como ver um filme avançando sempre as partes menos importantes no anseio de se chegar ao fim. Quando se vê, no descuido do afã, perdeu-se sem querer a própria história, com suas pequenas e entretecidas ligaduras.
Uma teia de costura falha, só no alinhavo, com pontos longos e distantes que, ao menor sacolejo, se rompe inutilmente."
Caroline Derschner