“Se o ser humano, por qualquer motivo, não movimentar suas asas espirituais, essas igualmente se atrofiarão, de modo que não poderá mais alçar um voo às alturas, mesmo que queira.
Na Criação, parar significa estagnação, retrocesso, a que se segue a deterioração. Se um cantor não exercita sua voz, ela logo perde o timbre e a vivacidade; se deixarmos de falar ou escrever uma língua que tivermos aprendido, logo esqueceremos seus princípios básicos e teremos dificuldades crescentes em nos comunicar com ela; se um braço fica engessado por muito tempo, se atrofia e enrijece; se a água da chuva se acumula numa poça qualquer, apodrecerá em pouco tempo.
Essa Lei do Movimento estabelece que a conservação e o desenvolvimento só são possíveis através da movimentação permanente. Assim como acontece com as demais, também essa lei atravessa todos os planos da obra da Criação, perfluindo por conseguinte todas as suas criaturas. Por essa razão, o espírito humano também está sujeito a ela, independentemente se vive aqui na Terra ou em alguma outra parte do assim chamado Além.”
Roberto C. P. Junior, Jesus Ensina as Leis da Criação
“Já existiu algum inventor que descobrisse algo, sem antes estudar minuciosamente as leis da natureza, adaptando-se a elas cuidadosamente?
Nenhum processo técnico, por exemplo, pode desenvolver-se sem que o ser humano se oriente exatamente pelas leis inamovíveis da natureza.”
Roselis von Sass, Fios do destino determinam a vida humana.
Em nosso contexto, é raro haver silêncio interno e externo. Internamente, cada um está com a mente repleta de palavras: um fluxo incessante de pensamentos, que dificultam perceber o significado essencial. Ao mesmo tempo, não abrimos espaço para ouvir: mal escutamos o que vem de fora, especialmente se não confirmarmos nossas ideias, logo pensando em como defender a própria visão. Assim, a palavra frequentemente confunde e separa, em vez de servir de ponte para uma comunicação autêntica.
"Tentar subir às alturas sem fazer pontes firmes é como ver um filme avançando sempre as partes menos importantes no anseio de se chegar ao fim. Quando se vê, no descuido do afã, perdeu-se sem querer a própria história, com suas pequenas e entretecidas ligaduras.
Uma teia de costura falha, só no alinhavo, com pontos longos e distantes que, ao menor sacolejo, se rompe inutilmente."
Caroline Derschner