“Sargon, rei de Ur na Caldeia, encontrava-se num dos terraços da casa das revelações, alegrando-se com a forte ventania que, bramindo, sacudia cada árvore e cada plantinha. A harmonia majestosa das forças da natureza lembrava-o dos planetas, dos sóis, dos astros escuros e claros, e também da Terra. Todos eles eram campos de energia, dominados e cultivados por um exército, a se perder de vista, de obedientes e alegres servos. Fossem estes entes do ar, da terra ou da água, todos pertenciam ao povo elementar da natureza. Todos haviam colaborado para que a Terra pudesse tornar-se a pátria do povo dos seres humanos…
Os sumerianos pareciam ser o único povo sobre a Terra que intuía a maravilha e a grandiosidade da natureza, em seu mais profundo sentido, e que, em sua totalidade, vivia assim como as leis do espírito e da natureza exigem.”
Roselis von Sass, A desconhecida Babilônia