Desde pequenos aprendemos
lições com a natureza. Experiências simples nos mostram uma condução das coisas
grandes, que foge ao alcance das mãos. Um sistema amplo e integrado, de
engrenagens perfeitas, que responde de acordo com a nossa ação. Se regarmos a
semente, ela vai nascer. Se o grão era de milho, algodão não vai crescer. Seria
possível transferir o que visualizamos na natureza para a sementeira das nossas
vidas e confiar na lógica que existe nisso tudo?
Em uma época em que há tanto disponível nas prateleiras, pode parecer desnecessário criar algo com as mãos. Esse labor, no entanto, vai ao encontro de uma necessidade mais profunda: a reconexão com processos que se ligam à essência da própria vida. Mais do que o resultado material das atividades, o que importa é a transformação vivenciada no interior do próprio ser humano.
“Os pais terrenos oferecem proteção e ajuda para a época que o espírito necessita, a fim de conduzir de maneira plena e autorresponsável seu novo corpo terreno; depois, porém...”