“Um dos egípcios havia notado que as meninas estavam esperando impacientemente para poderem conversar. Sorrindo, colocou seu espetinho na placa de cerâmica e pegou o pano úmido em sinal de que tinha terminado de comer. Agora ele podia conversar com as duas crianças.
— Portais ambas os mesmos amuletos, disse ele, após colocar de lado o pano úmido. E até onde posso ver, também as inscrições são idênticas.
— As inscrições também são iguais, disse Halide solicitamente. Nós as lemos muitas vezes. Queres ouvir o que elas significam? Quando ele inclinou a cabeça concordando, ela tomou o amuleto na mão e leu:
— ‘Luminosa e radiante seja a vestimenta de teu espírito!’
— Uma sentença muito instrutiva, disse Petosiris, que nesse ínterim também acabara de comer.
— A vestimenta significa ‘alma’ – e a alma sempre terá de ser luminosa e radiante, acrescentou Biltis, esclarecendo.
Os egípcios olharam-na com interesse. O que sabiam essas crianças sobre alma?…”
Roselis von Sass, Sabá, o País das Mil Fragrâncias
“Não havia, em todos esses países, uma única solenidade nos templos, não importando de que espécie fosse, que não utilizasse a mistura de fragrâncias de Sabá. As resinas aromáticas eram espalhadas em forma de grãozinhos sobre os incensórios sempre preparados. A fumaça que se elevava deveria indicar que os pensamentos das pessoas reunidas, preparadas para a devoção, estavam igualmente dirigidos para cima.”