“Xeque Fadlan estava sentado num banco coberto de almofadas, falando entristecido sobre seu filho. As meninas acocoraram-se quietas no chão, escutando. Tinham de esperar até que um dos presentes lhes dirigisse a palavra.
— Se eu ao menos soubesse o que ele procura! disse agora o xeque. O que é que sempre o impele a ir para longe? Esperava vê-lo aqui… no entanto ele não veio…
— Uma voz dentro de nós fala, dizendo-nos como temos de agir. Talvez ele siga essa voz interior, disse Arnpeh calmamente.
— Ele já esteve até no país dos judeus, disse o xeque sem prestar atenção à observação de Arnpeh. ‘Procuro sabedoria e paz’, disse-me ele naquela vez…
Não tenho ideia nenhuma de que espécie de sabedoria ele procura…
— A vida da maioria dos seres humanos na Terra é hoje sombria e sem brilho. Estão constantemente fugindo de si próprios, abafando qualquer manifestação espiritual que neles brote, disse Petosiris pensativamente. Em relação a teu filho, parece ser o contrário… Ele viaja pelo mundo, procurando o espírito… o saber espiritual…”
Roselis von Sass, Sabá o País da Mil Fragrâncias