“Existem assim muitas maneiras de vos advirem guias, os quais só poderão servir para o vosso bem, tão logo atenteis em sua influência silenciosa. Eles, porém, nunca podem obrigar-vos, mas em sua atuação formam para vós a “consciência”, que vos admoesta e vos adverte!
Prestai atenção nisso! A atuação dos guias forma uma parte de vossa consciência, cuja origem e espécie nunca pudestes pesquisar direito. Hoje vos dou para isso um fio em vossas mãos.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
Em nosso contexto, é raro haver silêncio interno e externo. Internamente, cada um está com a mente repleta de palavras: um fluxo incessante de pensamentos, que dificultam perceber o significado essencial. Ao mesmo tempo, não abrimos espaço para ouvir: mal escutamos o que vem de fora, especialmente se não confirmar nossas ideias, logo pensando em como defender a própria visão. Assim, a palavra frequentemente confunde e separa, em vez de servir de ponte para a autêntica comunicação.
“Não será com vontade mental que podereis dar aos vossos pensamentos aquela pureza a que me refiro, mas sim singelamente e sem limites tem de brotar em vós a vontade pura, partindo de vossa intuição, e não comprimida numa palavra, a qual apenas limitadamente pode deixar surgir um conceito.”
“Não havia, em todos esses países, uma única solenidade nos templos, não importando de que espécie fosse, que não utilizasse a mistura de fragrâncias de Sabá. As resinas aromáticas eram espalhadas em forma de grãozinhos sobre os incensórios sempre preparados. A fumaça que se elevava deveria indicar que os pensamentos das pessoas reunidas, preparadas para a devoção, estavam igualmente dirigidos para cima.”