“A Festa do Ano-Novo era a mais importante do ano todo, pois cada um que se sentisse de algum modo ligado aos sabeus vinha a Sirwah para coparticipar das comemorações que durava sete dias. Era um panorama rico em cores, quando os xeques dos mineus e himiaritas, descendendo em parte ainda de estirpes reais, entravam solenemente montados em seus camelos e cavalos, festiva e ricamente adornados. Seguiam-nos os grandes chefes beduínos e os xeques dos povos das montanhas, em cujos cintos estavam presas espadas curvas em bainhas artisticamente trabalhadas. Todos vinham acompanhados de grande comitiva. Pela cor de seus burnus, logo se reconhecia a que tribo pertenciam.
Esses burnus eram de cor branca, preta, vermelha viva, amarela, marrom ou listrados. Também os aros, com os quais prendiam seus lenços de cabeça, geralmente brancos, eram muito diferentes em seu feitio. Todos os visitantes de fora, que vinham para a Festa do Ano-Novo, alojavam-se em tendas que traziam junto, montando-as ao redor da cidade.”
Roselis von Sass, Sabá. O País das Mil Fragrâncias