Quantos de nós pensa no céu ao enfeitar a árvore de Natal? Os pensamentos ligados às obrigações, distrações e a tudo o que é material, incluindo aí as “obrigações natalinas”, parecem proliferar com mais força do que os pensamentos que nos conectam ao céu.
A pouca valorização do real significado do Natal reflete em muitos que se reúnem em volta da árvore. Quais brilhos envolvem as pessoas nesse dia? Brilhos passageiros e ilusórios, feito um sopro de purpurina, ou brilhos verdadeiros como o da estrela de Belém, que calou fundo nos corações dos que puderam observá-la naqueles dias longínquos?
“Quem dentre os fiéis, aliás, já pressentiu a grandeza de Deus, que se patenteia no acontecimento, ocorrido serenamente naquela Noite Sagrada, através do nascimento do Filho de Deus. Quem pressente a graça que com isso foi outorgada à Terra, como um presente!”, escreve Abdruschin, em Na Luz da Verdade – Mensagem do Graal.
"Elas falavam-lhe de Jesus, e em cada palavra brilhava a fidelidade, o amor e a dedicação ao Senhor. Maria ficava cada vez mais calada, mais modesta, mais introspectiva, não mais conhecendo a si mesma. Onde tinham ficado os tantos sentimentos e pensamentos, que em outros tempos sempre a haviam agitado tornando-a às vezes tão irrequieta, autoritária e apaixonada?"
Nos dias atuais, a celebração do Natal frequentemente é esvaziada de qualquer significado espiritual. Embora haja uma profusão de enfeites e luzes artificiais por todos os lugares, parece faltar algo essencial...